Por vezes o melhor a se fazer é se afastar por um tempo.

O relacionamento entre Davi e Saul não era mais o mesmo, Davi estava sofrendo perseguição de Saul e permanecer nas terras israelitas só iria aumentar a tensão entre os dois, por isso a decisão mais sábia foi ir embora: “E todo o tempo que Davi permaneceu na terra dos filisteus foi um ano e quatro meses.” (1Sm 27:7). Ao tomar a decisão de afastar-se, Davi não estava sendo covarde, mas prudente, entendendo o tempo, pois se permanecesse morreria ou mataria, coisa que não queria fazer a Saul.

Talvez o nosso maior desafio é entender que não dá mais para ficar em lugares e relacionamentos que já deveríamos ter saído, pois, se insistimos em ficar, isso poderá gerar desgastes desnecessários.

José pai de Jesus teve que sair por um tempo de Israel, pois Herodes queria matar o menino Jesus, mas avisado e orientado foi para outro lugar: “Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito;” (Mt 2:14). Assim, insistir em ficar poderia causar danos maiores.

Posteriormente Davi retornou para Israel, assim como José, mas ambos precisaram entender e esperar o tempo para voltar.

Portanto, tomar decisões para se afastar não pode ser apenas por motivos carnais, emoções ou por egoísmo, mas, reconhecendo a direção do Senhor, entendendo o processo e o trabalhar de Deus, para cumprimento do propósito.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: … tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;" (Ec 3:1,5).

Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 25 de novembro de 24.