Aplicação da lei

 


Por vezes, queremos ver os atos de injustiça sofrendo as consequências de imediato, mas, toda injustiça tem que ter um julgamento justo, se não cometerá outro ato de injustiça.

O Senhor orientou a Josué para que constituísse cidades de refúgio: "“Diga aos israelitas que designem as cidades de refúgio, de acordo com as instruções que dei a Moisés." (Js 20:2). O objetivo delas era: "Qualquer um que matar alguém acidentalmente … sem intenção poderá fugir para uma dessas cidades; serão lugares de proteção contra os parentes da vítima que quiserem vingar sua morte." (Js 20:3). Com isso, vemos o Senhor se preocupando com as injustiça que por ventura pudesse acontecer. O objetivo não era para que o ato ficasse impune, mas que o julgamento fosse feito de forma adequada: “… Assim, não seria morto por vingança antes de comparecer a julgamento perante a comunidade.” (Js 20:9).

Praticar a justiça em forma de vingança nunca foi o objetivo do Senhor. Haviam leis duras, como: "Não tenham pena do culpado. Sua regra deve ser: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé."" (Dt 19:21). Mas, sua aplicação não deveria ser sem julgamento. Portanto, as cidades de refúgios, eram meios para que cada ato fosse julgado de maneira justa.

Quando alguém resolve fazer justiça com as próprias mãos, ainda que tenha razões para tal, sua conduta não aplica a justiça de maneira correta, na carta de Tiago encontramos: "A ira humana não produz a justiça divina." (Tg 1:20). Deste modo, deve-se esperar a aplicação da lei e o julgamento de maneira adequado. Pois, ainda que, a justiça falhe, o Justo Juiz, não.

“… Pois o dia da ira se aproxima, quando o justo juízo de Deus se revelará. Ele julgará cada um de acordo com seus atos.” (Rm 2:5-6).

 Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 18 de setembro de 24.