Se tem algo que precisamos ter cuidado é com as palavras que saem de nossos lábios, pois, quando fazemos mau uso delas, comemos dos seus frutos.

O salmista sabia da seriedade desse tema e expressou: “Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141:3). Deste modo, consideremos essa verdade, pois, quando deixamos de refrear a língua causamos muitos danos a nós e a terceiros.

Esse tema é tão relevante que encontramos várias passagens bíblicas tratando a respeito: “Refreia a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente.” (Sl 34:13) e na carta de Tiago ainda vai mais profundo: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” (Tg 1:26).

 Tiago ainda diz mais: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.” (Tg 3:2). Portanto, busquemos refrear nossa boca, pois, se não observamos essas orientações poderemos colher duras consequências: “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.” (Tg 3:6).

Sejamos prudentes como diz Provérbios: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.” (Pv 10:19).

Deus te abençoe!

 Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 24 de maio de 24.