Ao lermos a palavra de Deus, observamos que as arvores sempre são usadas como figuras de linguagem para trazer muitas lições.

O salmo noventa e dois usou arvores para demostrar a diferença daqueles que servem a Deus.  O salmista faz questão de destacar que o justo sempre vai produzir frutos ao dizer: "O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus." (Sl 92:12-13). Observamos que essas arvores são de grande imponência, pois, tanto a palmeira como cedro-do-líbano são arvores que tem suas raízes profundas e bem firmadas, crescem de maneira majestosa e suportam tempestades e vendavais.

Contudo, é importante destacar o lugar onde devem estar plantadas, pois o texto destaca: “Plantados na Casa do SENHOR”, pois o terreno pode fazer toda a diferença. Assim, ao estarmos plantados em Deus, sempre daremos frutos, não importa a idade: "Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor," (Sl 92:14).

O Senhor Jesus também usou uma videira para demostrar a necessidade de estarmos Nele: "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (Jo 15:5). Deste modo se queremos ser árvores frutíferas precisamos viver na Presença de Deus, ligados em Cristo.

É importante lembrar que arvores que não dão frutos são cortadas. João Batista disse: "Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo." (Mt 3:10). Também Jesus ao ver uma figueira frondosa, mas sem fruto a amaldiçoou: "e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente." (Mt 21:19).

Portanto sejamos como a palmeira e cedro que tem suas raízes aprofundadas na Casa do Senhor e como ramos ligados em Cristo, pois, tendo as raízes profundas em Deus e ramos em Jesus daremos muitos frutos em todo tempo.

Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 23 de março de 2024.