Direito de lutar

 


Algumas coisas não podem ser mudadas, mas podemos fazer diferente.

Apesar de Hamã, pagar com a própria vida, por todo plano maligno que arquitetou, o decreto continuou em vigor. Mas Ester, junto com Mordecai, foram até o rei, implorando que o decreto fosse revogado. Contudo, havia outra solução, um novo decreto, não anulando o anterior, mas dando o direito ao povo judeu de lutar: "Escrevei, pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque os decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar. … Nelas, o rei concedia aos judeus de cada cidade que se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para destruir, matar e aniquilar de vez toda e qualquer força armada do povo da província que viessem contra eles, …" (Et 8:8,11).

A vida é o bem mais precioso que temos, defendê-la é o primeiro requisito. Apesar dos judeus estarem fora da terra natal, a eles foi dado o direito de lutar.

Olhando para o contexto de mundo, tem coisas que não iremos mudar, mas não é porque não irão mudar que devemos nos entregar a elas. Não é porque o mundo jaz no maligno, que devemos andar de mãos dadas com esse sistema, não é porque o pecado passou a ser normal, que concordaremos com ele, não é porque as pessoas preferem a mentira em vez da verdade, que vamos nos render as mentiras, não é porque os valores estão invertidos que abandonaremos os princípios do Senhor. Pelo contrário, temos o direito de lutar, de mostrar o que é correto, de fazer o que é certo, de andar neste mundo, mas buscando agradar a Deus.

Portanto, mudar o mundo não conseguiremos, mas viver nele do jeito que Cristo viveu, isso nós podemos: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.".

Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 11 de junho de 25.