•  “No undécimo ano, no primeiro dia do mês, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, visto que Tiro disse no tocante a Jerusalém: Bem feito! Está quebrada a porta dos povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada, assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como faz o mar subir as suas ondas.” (Ez 26:1-3 RA)

           A semelhança do que aconteceu com os amonitas e moabitas, os moradores de Tiro amargaram dias difíceis, por terem falado de maneira debochada da disciplina que Judá e Jerusalém estavam recebendo do Senhor.

           Nossas palavras podem ser acionadoras de problemas, pois “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Pv 18:21 RA) Logo, é sábio termos cuidado ao fazermos usos delas.

           O salmista orava pedindo a ajuda divina para que sua boca não viesse a prejudicá-lo e nem prejudicasse a ninguém, “Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141:3 RA)

O escritor dos Provérbios nos ensina que, “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.” (Pv 13:3 RA)

Jesus nos alerta que “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina... Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” (Mc 7:15, 21-23 RA)

Se os amonitas, os moabitas e os habitantes de Tiro tivessem sido prudentes no pensar e no falar, muitos problemas teriam evitado, mas como foram imprudentes,  duras situações vieram a amargar.

Reflita e perceberá quantos prejuízos teve que arcar e quantas dores veio a provocar,  apenas porque pensou e falou o que e como não devia. Assim sendo, a partir de hoje seja mais prudente, pois “Nas palavras do sábio há favor, mas ao tolo os seus lábios devoram.” (Ec 10:12 RA)