Quando alguém faz algum mal a outrem, é comum vir um sentimento de vingança, mas, quem teme a Deus não se deixa vencer por esse desejo.

Davi estava sendo perseguido por Saul, pois o desejo do rei era matá-lo, contudo, diante disso foi Davi que teve a chance de revidar, mas não o fez: “e disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR.” (1Sm 24:6).

Davi poderia pagar o mal com o mal, contudo, a essência dele não era essa, e por ter cortado um pedaço da roupa de Saul, isso já lhe causou pesar no coração: “Sucedeu, porém, que, depois, sentiu Davi bater-lhe o coração, por ter cortado a orla do manto de Saul;” (1Sm 24:5).

Se Davi tivesse matado Saul, ele seria da mesma essência dele, mas, Davi era alguém que temia a Deus, e sabia que do Senhor é que vem a vingança: “Julgue o SENHOR entre mim e ti e vingue-me o SENHOR a teu respeito; porém a minha mão não será contra ti. Dos perversos procede a perversidade, diz o provérbio dos antigos; porém a minha mão não está contra ti.” (1Sm 24:12-13).Deste modo, Davi não revidou com o mal a maldade que Saul queria fazer.

Assim, nós precisamos aprender a colocar nas mãos do Senhor as afrontas que porventura venhamos sofrer. Na carta aos Romanos Paulo diz: "Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;" (Rm 12:17). Sabemos que a tendência humana é querer pagar na mesma moeda, mas como filhos de Deus, não podemos agir assim, antes temos que entregar nas mãos de Deus: “Amados, nunca se vinguem; deixem que a ira de Deus se encarregue disso, pois assim dizem as Escrituras: “A vingança cabe a mim, eu lhes darei o troco, diz o Senhor”.” (Rm 12:19).

Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 21 de novembro de 24.