Abraçar o pecado é bom e prazeroso, porém suas consequências são amargas como fel.

O povo israelita voltou para Jerusalém, mas apesar dos setenta anos de cativeiro ainda não tinha aprendido a lição, pois ao regressar casaram-se com mulheres estrangeiras: “… “Fomos infiéis a nosso Deus, pois nos casamos com mulheres estrangeiras, dos povos desta terra. …” (Ed 10:2).

Há um ditado que diz: “Prevenir é melhor do que remediar”. Porque geralmente o tratamento é mais caro. Fazer dietas, mudar a alimentação, fazer exercícios tem um preço, mas o resultado é uma vida mais saudável. Do mesmo modo, a vida espiritual saudável precisa também de precauções, mas quando negligenciamos, o preço para se consertar é alto.

Os israelitas não se preveniram e caíram ao se casarem com mulheres estrangeiras, agora precisavam consertar, o preço foi alto: “Agora, pois, façamos aliança com o nosso Deus, de que despediremos todas as mulheres e os seus filhos, segundo o conselho do Senhor …” (Ed 10:3). O remédio foi amargo e caro: “Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR, Deus de vossos pais, e fazei o que é do seu agrado; separai-vos dos povos de outras terras e das mulheres estrangeiras.” (Ed 10:11)

Todas às vezes que não ouvimos o conselho do Senhor, pagaremos um preço elevado para concertar, por isso, o ideal que apliquemos o ditado popular de prevenção a nossa vida espiritual, pois se nos prevenirmos, não teremos que pagar o preço da remediação.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; ...” (Mt 26:41)

“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.” (1Co 16:13)

“Sede sóbrios e vigilantes. ...” (1Pe 5:8).

 Portanto, busquemos em Deus graça para evitarmos o pecado, pois caso contrário o preço do conserto será alto.

Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 17 de maio de 25.