•  “Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?” (Sl 137:4 RA)

           Ao serem levados cativos para a Babilônia, os judeus não tinham alegria para entoar canções, visto que haviam deixado para trás Jerusalém, a cidade do grande rei e a mesma tinha uma simbologia espiritual muito grande para aqueles que esperavam o Messias.

Quando estamos longe do lugar da presença de Deus não encontramos razões plausíveis para entoar louvores e terminamos “pendurando nossas “harpas” e aprendendo outras músicas que retratem nosso decaído estado de fé.

Você já observou que uma das características das pessoas desviadas é trocar de repertório musical? Afinal,  “a boca fala daquilo que o coração está cheio”, logo quem está longe do Senhor não tem razões para louvá-Lo, já que Dele está apartado.

Quem em um culto congregacional, familiar ou individual não canta louvores ao Senhor espontaneamente, revela que sua alma está pesada e distante do Senhor, pois, embora não perceba, o silêncio “fala mais alto” do que ela pensa.

Observe sua trilha sonora e descobrirá como está sua vida espiritual, pois quem está na Babilônia não celebra Jerusalém. Caso haja silêncio e pese abrir os lábios, sabia que a solução está no reabrir do seu coração para Deus. Clame por misericórdia ao Senhor e peça para que restaure sua sorte. Quando isso acontecer os louvores retornarão aos seus lábios.

“Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres.” (Sl 126:1-3 RA)