Antigamente nem todo acordo precisava de um contrato por escrito, aquilo que se falava se cumpria à risca e era honrado por todos.

O profeta Ezequiel confrontou a atitude do reino de Israel que tinham firmado uma aliança com o rei da Babilônia e posteriormente esse acordo foi quebrado: "… Ele só sobreviveria se cumprisse seu tratado com a Babilônia. “Contudo, esse homem da família real de Israel se rebelou contra a Babilônia …" (Ez 17:14-15). Acordos não devem ser quebrados, assumiu um compromisso é preciso se manter firme até o fim, mesmo que isso cause prejuízo. Apesar da babilônia ser um reino opressor, uma aliança tinha sido feita e precisava ser honrada.

O Senhor ficou indignado com essa postura e disse: "Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Soberano, o rei de Israel morrerá na Babilônia, a terra do rei que o colocou no poder e cujo tratado ele desprezou e quebrou." (Ez 17:16). Assim, observamos a seriedade de empenharmos nossa palavra e assumirmos acordos, pois quando deixamos de honrar, primeiramente desonramos o nosso Deus, perdemos credibilidade e ficamos desacreditados e sofreremos as consequências: "Pois o rei de Israel desprezou seu tratado e o quebrou depois de jurar obediência; portanto, ele não escapará." (Ez 17:18)

Quando olhamos para nosso contexto de mundo vemos inúmeros acordos, que foram feitos, verbalmente e por escrito sendo desonrado, e isso não é correto. Por isso, é preciso analisar bem antes de fazer qualquer acordo, para não entrar em um barco furado. Pois, a bíblia diz: "Melhor é que não votes do que votes e não cumpras." (Ec 5:5).

Antes de qualquer acordo devemos lembrar que temos um compromisso com Deus, e se assumirmos qualquer compromisso esse deve ser mantido até o fim, pois, em Mateus encontramos: "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno." (Mt 5:37).

Deus te abençoe!

Igreja Kerigma de Canhotinho-PE, 11 de agosto de 2023.